O que é a metáfora de uma empresa ou organização? É o seu logotipo. Um logotipo, ou metáfora, não é um luxo marqueteiro. É algo de que não se pode abrir mão. É um conceito não- verbal, expressão ilógica de sua verdade que sinaliza e inspira. Como todo logotipo, talvez não sirva por mais de 20 anos. Mas afinal quem, em 20 anos, já não começa a ter que reinventar o mundo? Na vida das organizações vitoriosas que coexistem conosco, muita pesquisa e conhecimento preponderaram, e ainda preponderam, sobre a ação. Planos estratégicos e planejamentos de marketing foram decisivos para seu êxito. Dentro destes ambientes muito dificilmente se ouvirá, como determinante, a palavra “sorte”. No mundo do marketing, sorte é um elemento catalisador, que decorre do magnetismo criado por um querer muito forte. De uma vontade firme, capaz de motivar e de fazer sacrifícios para levar adiante seus planos.
Essa reflexão está ligada à origem semântica da palavra “sacrifício”: sacro ofício. É fazer um sacrifício sagrado. É ser capaz de se sacrificar por um objetivo, para o cumprimento de uma meta, é um tipo de atuação e ação que cria poder pessoal, cria energia e cria sorte. Torna as pessoas aptas a identificar oportunidades e a tirar proveito delas. É importante que na projeção de nossa imagem conste, com destaque, nosso diferencial. É ele que vai definir estilo, a forma como trajamos, andamos, nos movimentamos, o carro que temos ou o fato de que não temos carro, à moda a que aderimos ou não aderimos. Moda e estilo são fenômenos importantes, mas não são obrigatórios. Melhor do que segui-los ou adotá-los cegamente sem critério e reflexão é construir sua própria moda, seu próprio estilo, sempre condicionado pela percepção do outro, pela percepção do nosso público. E sempre considerando os códigos de moda e de estilo próprios do setor em que vamos atuar.